Gaza: Quando o Sangue Mancha o Sagrado

Diário de um Católico na Contrarrevolução — Parte 7

O ataque recente à única igreja católica de Gaza não é um simples episódio trágico perdido nas estatísticas da guerra. Ele é um sinal. Um alerta. Uma profanação deliberada que anuncia um tempo em que até o que é santo se tornará alvo. Civis desarmados, refugiados sob o teto da casa de Deus, tombaram porque ousaram buscar abrigo no lugar onde sempre se acreditou haver paz. Mas a paz virou pó.

A comunidade cristã de Gaza é minúscula — algumas centenas de almas que insistem em permanecer. Vivem cercadas por escassez, isolamento e agora a brutalidade nua contra seus templos. Quando o sagrado se torna vulnerável, o que resta de intocável? Nada.

E não se iludam: isso não é acidente. É ensaio. A normalização de ataques a locais de culto abre a porta para algo maior e mais diabólico. Há quem sonhe em demolir a mesquita de Al-Aqsa para erguer o Terceiro Templo, símbolo máximo de um projeto messiânico-político que veste a roupagem do sionismo globalista e sonha com uma nova ordem centralizada em Jerusalém. Quem acha teoria da conspiração não está prestando atenção: esses grupos existem, falam disso em público e contam com a indiferença do mundo.

Hoje, foi a igreja católica em Gaza. Amanhã, poderá ser a explosão simbólica no coração da Terra Santa. E isso não só mudaria um mapa: mudaria eras. O ataque à igreja não foi só uma tragédia humanitária — foi o prólogo.

Sentinelas, mantenham-se atentos. A História está dando sinais, e quem não os lê será engolido pelo enredo.

Por um Católico consciente e atento ao cenário eclesial atual no Brasil.