Primeiros estigmas de Santa Miriam (Maria) de Jesus Crucificado pela Madre Verônica


Dia 2 de março de 1867, primeira quinta-feira, ao visitar Maria encontrei-a sentada junta à cama, sofrendo muito. Mostrou-me o lado, os pés e as mãos. Havia neles uma bolha como em cabeça de prego e na palma, o ponto estava preto e inchado. Do lado, pouco, acima do coração, havia uma cruz vermelha inflamada e, no centro, três pequenas bolhas e um furo.... Passei a noite ao lado dela e às cinco da manhã as chagas das mãos derramaram sangue que eu lavei e a dor pareceu aliviada.

O sangue medrava da palma. Os dedos estavam contraídos e arredondados como se um cravo tivesse sido fincado de verdade na palma. Ela não conseguia esticá-los e nem segurar o copo em que eu lhe dava água de quando em quando... Pelas 9 horas, começou a gotejar sangue da coroa de espinhos ao redor da cabeça. Atesto solenemente ter visto gotejar sangue das picadas de espinhos. Um dos furos abriu -se diante de mim e sangrou.

Enquanto eu a lavava, o furo fechou-se novamente, deixando a testa lisa, sem outra marca que a do sangue. Seus pés estavam brancos como o de um cadáver e os artelhos esticados como os de um crucificado. As chagas de cima dos pés e a do lado vertiam sangue. Ela voltou completamente a si três horas depois, sentindo apenas um pouco de cansaço. Pedi que se levantasse e o fez sozinha. À noite veio jantar com a comunidade.

Livro Mariam a carismática, de Amédée Brunot.

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