Poema de Elisabeth: pertencer apenas a Jesus
Sexta-feira Santa 1899
Santa Elisabete da
Trindade
Poema P 69 de 31
de março de 1899
Ao pé da sua cruz,
amado...
Jesus, meu amor
crucificado,
acabei de dizer-lhe
que tomou
meu coração sem nunca
me devolver.
Esposo Celestial,
Salvador divino,
Ah, renuncio a toda
felicidade,
Toda união nesta
terra
Para pertencer a você
completamente.
Eu quero ser sua, sem
exceção
A fim de te amar mais
e devolver seu amor a
você.
Eu me entrego a você
para sempre.
Ó meu esposo, meu
bem supremo,
só você sabe o quanto
eu te amo.
O padre Conrad de Meester, OCD, compartilha alguns
antecedentes interessantes sobre esse poema em sua edição crítica das Obras
Completas de Elisabeth da Trindade (Editions du Cerf, 6ª ed. 1996).
Havia uma proposta de casamento de “uma festa soberba”, que Madame Catez
acabara de mencionar para Elisabete – apesar de Madame Catez dar seu
consentimento a Elisabete apenas cinco dias antes, para que ela pudesse entrar
no Carmelo. No poema, Elisabete “repete” o fato de pertencer apenas a Jesus.
da Trinité, E 1996, Oeuvres complementa/edita crítica
revalida por P. Conrad de Meester, carme, Les Editions du Cerf, Paris.
A tradução do texto em francês é o produto de trabalho do
blogueiro e não pode ser reproduzida sem permissão.
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