VIVER NA GRAÇA DE DEUS



Para amar uma pessoa, primeiro temos que conhecê-la, e isso implica nos interessar por ela. Da mesma forma, para amar Jesus temos que conhecê-lo, procurando olhar com o seu olhar e escutar a sua palavra através das Sagradas Escrituras.

Viver em estado de graça é deixar o Senhor habitar em sua alma. Você não sabe... que Deus habita em você? (1Co 3,16-17); O Espírito Santo... que habita em nós (2Tm 1,14).

"Habitação trinitária" significa, portanto, que a Santíssima Trindade,  Pai, o Filho e o Espírito Santo, fazem morada na alma daquele que vive na graça.

A graça ou graça santificante é um dom sobrenatural que Deus infunde em nossa alma e é recebido, principalmente por meio dos sacramentos. Começa com o Batismo e se perde cada vez que se comete um pecado grave.

Jesus respondeu e disse-lhes: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e nós viremos para ele e faremos nele morada". (Jo 14,23).

“Quem conhece os meus mandamentos e os guarda, esse me ama; e quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele”. (Jo 14,21).

"Quem vive na caridade permanece em Deus e Deus nele" (1Jo 4, 16).

Quando a graça está agindo em nós, nossa fé cresce e nos tornamos mais conscientes de nossa fraqueza e de nossa pobreza, que aceitamos com a confiança de saber que Deus nos ama.

Os sinais que podem indicar indiretamente o estado de nossa alma alma são 3 fundamentalmente:

1) O testemunho de boa consciência, que implica: não ter consciência de pecado mortal; a dor sincera dos pecados cometidos; o propósito da emenda e o horror do pecado; cumprimento dos preceitos divinos; vitória nas tentações; o amor às virtudes e o esforço para evitar o pecado venial;

2) O deleite pelas coisas divinas, ou seja: o gosto pelos livros sagrados e pela Palavra de Deus; devoção à Eucaristia e à Virgem; a frequência nos sacramentos e a oração mental;

3) O desprezo pelas coisas mundanas, que significa: não ter apego às coisas da terra, não sentir prazer nas vaidades do mundo; fugindo das ocasiões de pecado.

Por um Religioso Secular

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