És o que fazes, não o que dizes

Chegar ao fim é o mais difícil. Ultrapassar todas as dificuldades, as esperadas e as inesperadas, as simples e as que começam por parecer impossíveis de vencer. Concluir um plano é que faz de alguém digno de ser o seu autor.
Sonhar, todos sonham. Mas quantos de nós somos capazes de nos levantar dias e dias para ir lutar contra pedras? Sair do conforto para arriscar fracassos? Afinal, o mundo não se faz com palavras, sonhos e desejos.
É até preocupante a quantidade de pessoas que nem chega a dar o primeiro passo! Ficam-se apenas pelo... anseio.
A nossa identidade resulta das nossas escolhas. Sou o que faço e o que não faço, o que tento mesmo sem conseguir o resultado que queria e o que achei que não valia a pena.
É possível fazer o mal ficando quieto? Claro que sim. Se tens capacidades, tens deveres. O que julgar de alguém que tem na sua posse algo de muito bom e o ignora, agindo como se o não tivesse?
Mas será que tenho o que é preciso para levar até ao fim um projeto? Bem, só o saberás se te puseres a caminho, porque há forças e talentos que só surgem depois de esgotares grande parte das que tens ao início.
Por José Luís Nunes Martins
Tags:
Reflexões