Os fatos centrais do Sínodo da Amazônia: Dinheiro de sangue no Vaticano

Roma, 17 de outubro de 2019


BASTOU UMA PERGUNTA E A CASA CAIU!

A revelação do nosso leigo Bernardo Küster sobre o envolvimento de organizações que estão na base da REPAM já é conhecida há muito tempo pelo nosso público, que ficou sabendo dessas informações no 3o vídeo da série sobre o Sínodo da Amazônia: Grana e Poder -Consequências do Sínodo da Amazônia.


Hoje, porém, dia em que a Igreja celebra Santo Inácio de Antioquia, a revelação bombástica d'OS LEIGOS foi levada para dentro da coletiva de imprensa do Vaticano e, de lá, para a Aula Sinodal, onde estão reunidos todos os bispos no Sínodo.

No briefing de hoje, às 13:30, esteve presente uma figura já conhecida por você que acompanha OS LEIGOS. Trata-se de Dom Roque Paloschi, presidente do CIMI, órgão cuja nefasta atuação na Amazônia e parceria com a Fundação Ford (sim, aquela que financia o aborto) foi há tempos denunciada por nós. E foi através da pergunta do reputado jornalista britânico Edward Pentin, que Roque Paloschi ficou sem chão. O vaticanista, citando as informações de Küster, do National Catholic Register disparou a pergunta que Dom Roque dificilmente esperava naquele recinto semi-sacro:

– Como Sua Excelência explica os milhões de dólares derramados pela Fundação Ford ao CIMI e ao CIMI de Roraima?

O semblante de Paloschi, figurão da REPAM, e da moderadora Cristiane Murray já diziam tudo. Pentin tocou no nervo, deflagrou o golpe onde dói mais, expôs o rastro de sangue que conecta a organização posta à frente deste Sínodo (REPAM) com a indústria do aborto (Fundação Ford). Paloschi não gostou... 

Dom Roque tentou dar uma resposta fazendo-se de vítima, mas não convenceu. Disse que as contas da REPAM e do CIMI passaram por auditorias e que até as suas próprias contas pessoais – ele pobre bispo amazônico – foram investigadas e nada foi encontrado. Entretanto, Paloschi sequer ousou tocar no nome da mal fadada Fundação americana que despejou milhões na entidade que dirige (CIMI), expondo o Vaticano a uma vergonha mundial, pois toda a imprensa presenciou esse épico momento.

O murmúrio entre os jornalistas era grande. Depois da esfarrapada resposta de Dom Roque, Cristiane Murray buscou rapidamente passar o microfone a uma jornalista de língua espanhola.

A tentativa de desviar a atenção de todos não foi suficiente para calar os cochichos na Sala Stampa, tão perceptíveis que são audíveis aos que desejarem ver no vídeo completo do Vaticanews.

Foi a pergunta de Pentin que fez a casa cair.

Paloschi saiu rapidinho sem dar entrevistas, entrou junto com alguns membros da mesa em um carro do Vaticano e seguiu para encontrar o Papa Francisco num evento com o CIMI e a REPAM. No encontro, o Papa parecia visivelmente descontente e possivelmente já fora informado da pataquada do Arcebispo brasileiro (ver imagem abaixo).


Talvez no ofício das comunidades na Amazônia – e nestes últimos dias também na Igreja dos carmelitas na Via Traspontina – não conste que hoje é dia de Santo Inácio de Antioquia, aquele grande bispo do segundo século que pediu para morrer destroçado pelas feras perante o olhar de todos no Coliseu romano, em 107 d.C. Santo Inácio pediu para que fosse triturado como o trigo para depois virar o alimento que faria a Igreja crescer: o sangue dos mártires.

Hoje as feras que atacaram esse bispo foram outras: a imprensa e, depois, segundo nossas fontes, seus pares episcopais dentro da aula sinodal. Parece que lá outras feras moeram Dom Roque, não para virar trigo, como Santo Inácio de Antioquia, mas para ser exposto como aquilo que é: joio em meio ao trigo, semente ruim, que só serve para atrapalhar a colheita.

Pois é, Dom Roque, lá no Paraná, terra do Bernardo, nós entendemos isso de separar o joio do trigo, mas parece que aqui em Roma eles também são bons nisso.

OS LEIGOS vieram para ficar. 😉

 SEGURANÇA NACIONAL EM RISCO Sínodo da Amazônia afirma: "A Amazônia não pertence a estados e governos".

Com informações de Os Leigos
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