Roma, 20 de outubro de 2019
EXTRA! OS LEIGOS registram, em primeira mão, a renovação do
Pacto Ecossocialista.
"Agora é só o começo para outros 50 anos", afirmou
Maurício López, secretário executivo da REPAM, durante a assinatura da
renovação do pacto na manhã deste domingo (20), em Roma, nas catacumbas de
Santa Domitilla.
"PACTO DAS CATACUMBAS" É RENOVADO EM NOME DA CASA
COMUM
Sob a presidência de uma figura pouco vista nos últimos
dias, Dom Cláudio Hummes, foi renovado o famoso Pacto das Catacumbas em favor
da Casa Comum. Há exatos 54 anos, aproximadamente 500 dos três mil padres
conciliares que estavam no Concílio Vaticano II fizeram uma opção explícita
pelo método marxista e pela sua própria interpretação conciliar deturpada.
Nasceu, à época, o famoso "espírito do Concílio" a partir da missa
presidida pelo bispo belga Charles-Marie Himmer.
Algumas figuras presentes ali, além de Hummes, Dom Erwin
Kräutler, Padre Oscar Beozzo, entre outros – Paloschi, Barreto, Spengler, Mário
Antônio – são quase tão velhas quanto as próprias catacumbas de Santa Domitila,
cenário do primeiro pacto e de sua “solene” renovação. A cerimônia incluiu
também padres e leigos (inclusive mulheres) de toda a Amazônia (e Europa, é
claro!) para um propósito sutilmente distinto daquele do primeiro encontro que
visava "os pobres". O motivo que os uniu na manhã de domingo é o bem
da Casa Comum em nome dos "povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, migrantes,
comunidades na periferia das cidades".
O novo pacto fixa a "decisão de continuar sua luta com
firmeza e coragem" inspirado no "sentimento de urgência que se impõe
ante as agressões que hoje devastam o território amazônico, ameaçado pela
violência de um sistema econômico predatório e consumista". A Amazônia, ou
melhor, o mundo é o "novo pobre."
OS LEIGOS relembram que o tal pacto de 1965 foi redigido
pelo arcebispo vermelho de Recife, Dom Hélder Câmara, de quem Dom Cláudio
Hummes é tão devoto que chegou ao ponto de usar e exibir a estola do falecido
durante a missa de renovação.
A primeira versão do pacto ocorreu da seguinte maneira:
Tarde da noite do dia 16 de novembro de 1965, um grupo de
bispos rebeldes, sem o consentimento do Papa Paulo VI, deixou secretamente o
Vaticano e se encontrou nas catacumbas de Santa Domitilla, nos arredores de
Roma. Lá eles abandoaram suas vestes episcopais, seus anéis de bispo, adotando
o anel de tucum como símbolo de pobreza, celebraram uma missa e depois firmaram
um documento secreto.
O tal documento trazia consigo um compromisso de fazer uma
opção explícita pelo método de interpretação marxista da fé Católica e um
compromisso de adotar, não importa onde e quando, sua própria interpretação
conciliar. Nasceu, então, o famoso "espírito do Concílio", tão
sonhado pelo teólogo modernista Karl Rahner, SJ, professor de Gustavo Gutierrez
e Leonardo Boff. O documento, secreto por muitos anos, ficou conhecido
popularmente como "O Pacto das Catacumbas".
No antigo pacto, um dos pontos mais caros aos 500
signatários foi a renúncia, especificamente, "no traje (fazendas ricas,
cores berrantes)", aos símbolos em ouro e prata e à propriedade "de
bens imóveis, nem móveis, nem conta bancária". Os mesmos que agora
aderiram à renovação do pacto de renúncia
de 1965 são aqueles que, de alguma forma, também movimentam seus
projetos com milhões da Fundação Ford – e sem prestar contas nem qualquer
transparência.
OS LEIGOS presenciaram essa histórica ocasião. Como tudo aqui
em Roma tem sido ultimamente, não poderia ter faltado aquele toque amazônico
brega. O Pacto, dessa vez, incluiu o tema ecológico e foi aberto a leigos e
padres.
O texto firmado pelos rebeldes já diz tudo: a teologia da
libertação, que teve no pacto original uma liturgia prafrentex, carrega 50 tons
de verde (e não é o verde litúrgico, mas da floresta).
Análise
OS LEIGOS estiveram lá pessoalmente e puderam ver aquilo que
já era esperado: bispos, leigos e religiosos portando o tenebroso anel de
tucum, símbolo do pacto. Este mesmo anel foi aquele dado ao Papa Francisco nos
jardins do Vaticano durante a consagração do Sínodo a São Francisco de Assis,
onde também se adorou a mãe terra e ídolos pagãos. É o fim da picada.
Se o pacto original já continha elementos próprios do
marxismo cultural da década de sessenta, essa renovação de hoje é a versão que
revela na sua terminologia e conteúdo programático como ele “evoluiu”. É a
metamorfose da Teologia da Libertação dos pobres. Já faz algum tempo que temos
insistido que esse Sínodo é uma grande vitrine universal de propagação e um
marco histórico de lançamento do ECOSSOCIALISMO.
E se o Pacto das catacumbas de então foi a missa inaugural
que catapultou a Teologia da Libertação,
a sua renovação na Cidade Eterna é, sem dúvida, o marco litúrgico de lançamento
da ecoteologia socialista, cujo início pode ser traçado entre as décadas de
1980 e 90. Aliás, a ecoteologia e o comunismo sempre estiveram de mão dada,
posto que os grandes autores da Carta da Terra, pedra miliar da ecoteologia,
foram Leonardo Boff e Mikhail Gorbatchev.
Detalhe: marxista nenhum vive sem usar o método dialético da
tese, antítese e síntese. Sempre propõem algo aparentemente contraditório, para
que, no conflito das discussões, surja algo novo: a síntese. Antes a defesa era
do pobre, depois apareceu a grande "questão ecológica". Misturando os
dois, tem-se a Terra como o "novo pobre" anunciado por Leonardo Boff.
Não se abandonou nem o pobre nem a Terra. Ambos são usados para fazer
revolução.
Falando em revolução, vale recordar que o grande escritor
russo Vladimir Soloviov (1853-1900), em seu livro Os três diálogos e a história
do Anticristo, fez uma espécie de pavorosa profecia sobre as características do
Anticristo: ele se apresentaria ao mundo como pacifista, ecologista e pregaria
uma religião universal. O valor profético do russo não é absoluto e certo, mas
que permaneça o alerta.
Em Fátima, sabemos que Nossa Senhora falou que a Igreja
passaria por tribulações e que uma crise atingiria os pastores, os bispos e até
o próprio Papa – só não sabemos exatamente qual pontífice. Recentemente, o
Cardeal Walter Brandmüller, crítico ferrenho do Instrumentum Laboris, que guia
o atual Sínodo, declarou que diante de tantas coisas que temos lido, visto e ouvido:
"é difícil não pensar nos textos escatológicos do Novo Testamento".
Seria o início de novos tempos ou fim dos tempos?
Nem você e nem OS LEIGOS sabem e sequer devem ousar palpitar
demais, pois o próprio Senhor Jesus nos disse que "não pertence a vós
saber os tempos nem os momentos que o Pai fixou em seu poder".
O que vemos é que tanto algumas “profecias” como algumas
análises sobre o começo do Fim, a alba do oitavo dia da criação, parecem estar
se desenvolvendo diante dos nossos olhos à medida que vemos prosperar dentro da
Igreja uma agenda que busca criar uma nova doutrina, uma nova liturgia e um
novo ministério no seio da Igreja; uma nova Igreja para o mundo e que cederia
completamente aos seus desejos.
Tememos que se esse plano for adiante, os avisos e
exortações que recebemos de várias aparições marianas podem se realizar em
breve, mesmo que algumas delas não contem com o reconhecimento público e
oficial da Santa Sé. Portanto, calma. Sejamos espertos como a serpente e
simples como as pombas.
No mais, caro amigo leitor, jamais deixemos de rezar,
jejuar, fazer penitência e lutar diariamente pela defesa e anúncio do tesouro
que é a fé que recebemos de Deus, nosso Criador. Que o Espírito Santo nos guie
a todos e nos dê a Sua paz.
LEIA NA ÍNTEGRA A RENOVAÇÃO DO PACTO
Todo este pacto sequer deveria existir. Mas como ele já
existe e para facilitar a sua vida, resolvemos destacar os trechos mais
problemáticos do acordo firmado. Tente não rir. Ou chorar. Boa leitura.
Com informações de Os Leigos
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