Os fatos centrais do Sínodo da Amazônia: Temos uma Santa Brasileira

Roma, 14 de outubro de 2019

Finalmente OS LEIGOS estão de volta com novidades para você hoje

No quarto boletim desde Roma, Os Leigos nos informam e comentam estes e outros fatos que estão acontecendo por aqui:

Irmã Dulce dos pobres é SANTA!
A igreja do lado esquerdo
A ópera do malandro em Roma
REPAM e a serpente
Vice-Presidente Mourão na cidade eterna


OS LEIGOS COMEMORAM: IRMÃ DULCE DOS POBRES É SANTA!

Não era política, não era ambientalista, não era magnata e nem recebia dinheiro de ONG da Noruega, nossa primeira santa era uma mulher de ORAÇÃO e uma autêntica religiosa. Os leigos tiveram a graça de estar entre os mais de 50 mil presentes que presenciaram o momento em que o nome de Dulce Lopes Pontes foi inscrito no livro dos santos pelo Papa Francisco.

Foi a manhã mais “católica” da nossa estadia em Roma... Não vimos as barbaridades da REPAM nem a promoção das suas pajelanças amazônicas, hoje, a Via dela Conciliazione parecia mesmo era o calçadão da Praia do Forte em Salvador e parece que um pedacinho da Bahia cruzou o Atlântico e veio parar aqui pra rezar com o Papa e agradecer a Deus pela vida e legado da Irmã.
Para nossa decepção, não encontramos cocada à venda, porém, os nordestinos deram um show de devoção e decoro na Praça de São Pedro.

Rolou até um forrozinho com o Waldonys depois da missa! Sim, aquele Waldonys, sanfoneiro arretado que o Globo identificou como saxofonista no seu site (https://oglobo.globo.com/sociedade/papa-percebeu-como-eu-estava-tremendo-segurou-minhas-maos-diz-fiel-que-foi-curado-de-cegueira-por-irma-dulce-24015277). Mas, não teve nada de bailão não! O cabra tocou uma canção que compôs em homenagem à santa (que como já dissemos, adorava a sanfona). Aproveitando o ensejo, Os Leigos pediram a Waldonys alguma música sacra que ele pudesse tocar ali mesmo e ele prontamente nos atendeu tocando uma versão da Ave Maria de Gounod que vocês poderão conferir no site em breve, e já está no nosso Twitter.

Aliás, juntaram-se a ele a sobrinha de Santa Irmã Dulce, Dra. Maria Rita e o miraculado, ele também músico, o Sr. José Maurício, que depois de anos de cegueira voltou a enxergar graças à intercessão da santa brasileira.

Nota do nosso editor musical (somos leigos cultos!): Um dos precursores do Acordeão (ou sanfona) é o Bandoneón, que apesar de ter seu nome divulgado principalmente através do Tango argentino, foi criado na Alemanha (com o nome Bandonion) para poder executar música religiosa e suprir a ausência dos órgão de tubo nas Igrejas que não podiam comporta-los fosse pelo tamanho como pelos custos. 


Enfim, as palavras do Papa não poderiam refletir melhor o que lemos na biografia da Santa que se dedicou aos pobres e aos doentes:

“Também nós – todos nós – necessitamos de cura, como aqueles leprosos. Precisamos de ser curados da pouca confiança em nós mesmos, na vida, no futuro; curados de muitos medos (...). O Senhor liberta e cura o coração, se O invocarmos, se lhe dissermos: «Senhor, eu creio que me podeis curar; curai-me dos meus fechamentos, livrai-me do mal e do medo, Jesus».

Tivemos uma conversa amável com a Dra. Maria Rita Lopes, sobrinha da Santa, que nos contou uma historinha edificante da destemida e caridosa Dulce dos Pobres:

“A Irmã Dulce transformou um galinheiro em um hospital. Um dia chegou a superiora e perguntou à Irmã Dulce onde estavam as galinhas... e ela disse: Eu as matei, já viraram canja e os enfermos já tomaram”.

Obrigado, Irmã Dulce, por levantar a honra do Brasil hoje aqui em Roma, quando tantos compatriotas nos envergonham, mais preocupados com as galinhas, como Leonardo Boff, que com os enfermos. Ouvimos da boca da sobrinha da Santa que ela sempre rechaçou as ideologias e fez a caridade baseada no Evangelho.


Esperemos que isto seja um recado do Céu para os Padres Sinodais, para que não sucumbam diante das muitas ideologias ventiladas por alguns participantes das reflexões do Sínodo para a Amazônia!

Que Santa Dulce dos Pobres, interceda pelos padres, bispos, religiosos e leigos do Brasil!




A IGREJA DE DOM ORLANDO BRANDES NÃO TEM LADOS
(TEM UM LADO SÓ, O ESQUERDO)


Causou indignação aos Leigos ver que em pleno dia da Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, o Arcebispo de Aparecida (SP), Dom Orlando Brandes, falou dos grandes inimigos da Igreja hoje: a Direita e o Tradicionalismo.

Vamos à fala polêmica de Dom Orlando na sua homilia:

"Temos o dragão do tradicionalismo. A direita é violenta, é injusta, estão fuzilando o Papa, o Sínodo, o Concílio Vaticano Segundo. Parece que não queremos vida, o Concílio Vaticano segundo, o evangelho, porque ninguém de nós dúvida que esta é a grande razão do sínodo, do concílio, deste santuário, a não ser a vida como já falei", disse.

Certo... Só agora quem vai predicar somos nós, Os Leigos, neste humilde púlpito, para bispos como Dom Orlando e Dom Cláudio que dizem que a Igreja não tem lados nem orientação política, mas não perdem a oportunidade de canonizar a esquerda e demonizar a direita:

- O que faltou mencionar na homilia, Excelência, foi a violência da esquerda brasileira que se alia com o PCC e as FARC; a injustiça da esquerda brasileira que instaurou uma corruptocracia no Brasil que encheu o bolso dos ricos com dinheiro dos pobres; que não fuzila o Papa mas esfaqueia um candidato à presidência; que faz de uma ocasião da reunião de bispos como em Roma uma pajelança que nos envergonha e que em Medellín e Puebla fez o que PÔDE para tergiversar o Concílio a seu bel prazer.

"Há dragões que atacam de tudo que é lado. Atacam a igreja, atacam as religiões... Esses dragões são as ideologias. Ideologias, eu quero dizer, interesses pessoais, tanto da direita quanto da esquerda. Isso não faz bem. O que faz bem, queridos irmãos e irmãs, é procurar a verdade. A verdade é que liberta. A verdade é que nos dá paz. E a verdade é que nos leva a viver como irmãos e irmãs", disse o prelado quase que tentando voltar atrás, afagando a esquerda.

Dom Orlando, na nossa opinião de Leigos, teria sido melhor uso do seu púlpito ter dito a verdade ao seus fiéis de todo o Brasil: Quem defende a vida contra o aborto é a direita de Bolsonaro (com todas as suas falhas) ou é a esquerda da Dilma, que dizia que aborto é uma questão de saúde pública? Quem promove as ideologias como a de gênero que destrói os jovens e a família, Excelência, é a esquerda ou a direita? Quem fere mais a Igreja quando se trata de sua liturgia e sua doutrina, por exemplo, é a teologia marxista da libertação ou o tradicionalismo (seja lá o que for isso)?


Ou melhor ainda, talvez tivesse sido melhor uso do seu púlpito simplesmente ter repetido o conselho do Papa aos bispos reunidos aqui em Roma para o Sínodo: não ceder às ideologias porque TODAS são redutivas. Para os leigos, isto fica muito claro.


A ÓPERA DO MALANDRO EM ROMA...

Pois é, estando em Roma, na Itália, achávamos que teríamos o privilégio de ir à ópera! Sim, e nada mais nada menos que uma ópera sobre a nossa futura santa, a Irmã Dulce, só que NÃO!

Fomos primeiramente informados de que seria uma ópera na Praça Navona, onde não poucos espetáculos musicais são apresentados aqui na Cidade Eterna, mas resulta que a ópera era DENTRO do Palácio onde fica a embaixada, para apenas alguns poucos convidados em uma lista de seletos que encolheu ainda mais com a presença do Vice-presidente, o General Hamilton Mourão.

Nós ainda soubemos por uma fonte brasileira que a chegada do General também encolheu a lista de convidados para uma recepção na embaixada do Brasil, para o embaraço geral do nosso pessoal diplomático e tristeza dos compatriotas que tiveram que ser desconvidados e não celebraram juntos a canonização da Irmã Dulce.

Parece que MALANDRAMENTE, a tal ópera da santa brasileira foi só para inglês ver, ou, talvez, tenha sido mesmo a ópera do malandro. Obrigado General Mourão, por um momento pensamos que os leigos iam conseguir ir à ópera e quem sabe comer um brigadeiro lá na embaixada, só que NÃO...


SE APROVAREM A ORDENAÇÃO DE MULHERES EU AS ORDENO,

DIZ SUCESSOR DE CARSALDÄLIGA


Para evitar o ambiente tóxico e as fumaças que andam pairando na Via dela Conciliazione, resolvemos assistir pelo Youtube o briefing do dia 12 de outubro sobre os trabalhos do Sínodo, e, quando vimos entrar os palestrantes surpreendeu-nos ver que o único bispo brasileiro que lá estava, não usava vestimenta clerical algum, muito menos a cruz peitoral, sinal dos sucessores dos Apóstolos. Tratou-se de ninguém mais ninguém menos que Dom Adriano Ciocca, o sucessor do bispo Pedro Carsaldáliga, apóstolo da teologia da libertação.

O bispo entretanto não causou espanto por sua vestimenta laical mas por algumas de suas falas.

Primeiramente, realizou um verdadeiro elogio ao bispo profeta e poeta, Dom Pedro Carsaldáliga, uma figura de quem já falaremos mais extensamente aqui no Boletim num futuro próximo e a um outro figurão da teologia da libertação, o teólogo Joseph Comblin que fez um verdadeiro estrago teológico pelos seminários do Brasil e da Europa, literalmente colocando Marx na cabeça dos seminaristas e tirando Jesus Cristo dos seus corações.

Ah, vale mencionar ainda o salamaleque que o prelado fez às Comunidades Eclesiais de Base, que segundo o próprio, foram os cimentos da Igreja de São Félix do Araguaia.

O que realmente chamou atenção dos presentes é que Dom Adriano parece seguir a linha de pensamento de Dom Erwin Kräutler, e defendeu que se o Papa aprovar a admissão de mulheres ao diaconado ele as vai ordenar.

Sempre bom saber que há um bispo obediente ao Papa em São Félix.

Esperemos que para sua decepção, o Papa não acolha o pedido dos Padres Sinodais como Kräutler, e mantenha a disciplina do sacerdócio tal como ela está.



RAÇA DE VIBORAS...

Realmente a REPAM poderia ser comparada a uma cobra dessas da Amazônia: é difícil de agarrar...
Há dias os leigos tentam contato, ou ao menos ver algumas de suas autoridades pelas ruas de Roma para perguntar como surgiu a brilhante ideia de convidar deputados do PCdoB, do PSOL, do PT e outras siglas conhecidas por militar por causas como a ideologia de gênero e o aborto para entregar um documento pedindo a defesa dos direitos humanos nas terras amazônicas.

A informação é pública e está em mais de um jornal brasileiro, porém, conhecendo a nossa mídia, Os Leigos foram atrás das fontes.

Seu presidente, Dom Cláudio Hummes, desde a pajelança nos jardins do Vaticano, anda sumido.

A Irmã Irene se veste como leiga de maneira que é difícil para nós reconhecê-la entre tantas freiras de hábito que andam aqui em Roma, tapando a nossa visão.

Maurício López, Diretor Executivo da Rede, sempre é visto entrando e saindo a passos apressados dos lugares de maneira que só correndo a marcha atlética o alcançaríamos por Roma e alguns de nós somos gordinhos.

Porém não se preocupem, os leigos continuarão buscando fontes da Rede para saber quem teve a idéia brilhante de convidar estes deputados para um evento coordenado pela Equipe Itinerante de espiritualidade, diretamente ligada à Repam, que ocorrerá segunda-feira, 14, na Igreja de Santa Maria in Via Transpontina, onde todos os dias se promove reflexões e cerimônias de rituais amazônicos na tal tenda da Casa Comum que nós já denunciamos anteriormente. Fiquem ligados...



AVE MOUROS!


Não podíamos deixar de mencionar no final deste boletim o alvoroço, digno da chegada de Júlio César a Roma depois de suas batalhas, que tem causado a vinda do nosso vice-presidente General Hamilton Mourão, que acabamos de saber que apesar de ser maçom também é católico, se é que isto é possível...

Primeiramente a embaixada brasileira MALANDRAMENTE anuncia discretamente uma coletiva com o Sr. Mourão à qual poderíamos ter tido acesso se soubéssemos dela como geralmente nos inteiramos de outros eventos. Não foram poucos jornalistas que ficaram sabendo da coletiva quando o prazo de credenciamento para ela já havia esgotado.

Para a vergonha e embaraço dos nossos diplomatas, celebrações que poderiam ser ao ar livre e destinadas a mais compatriotas que trocaram o Brasil por Roma tiveram sua lista de seletos encolhida de último minuto. Coisa rara entre nossos diplomatas na Itália cuja competência conhecemos...

Enfim, Mourão chegou bem ao estilo de Júlio de César, porém, dificilmente será recebido com loas no Vaticano e muito menos de nós brasileiros em Roma.

Fica o recado d'Os Leigos para o General: Faça o seu trabalho e deixe de nos envergonhar aqui, a festa é dos brasileiros devotos de Irmã Dulce, General, na qual o penetra é o senhor.

Ave Mouros!



Com informações de Os Leigos
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