Os fatos centrais do Sínodo da Amazônia

Os Leigos nos informam os fatos centrais do Sínodo da Amazônia, em Roma, e outros fatos da Cidade Eterna. O clima por aqui é de desconfiança, dúvida e conflito. Mas nós vamos ajudar você!


Papa Francisco (quase) decepciona ecossocialistas

Em sua homilia de abertura do Sínodo da Amazônia, Papa Francisco pediu que Deus nos preserve de novos colonialismos. O pedido vem justamente no momento em que a Amazônia está sendo visada por fundações internacionais e nações interessadas nas riquezas amazônicas. Sua homilia frustrou muitas das expectativas dos ecossocialistas de plantão porque não deu ênfase aos temas centrais do Documento de Trabalho do Sínodo da Amazônia, repleto de heresias, panteísmo e confusão.

Francisco citou Bento XVI para falar de evangelização, exortou o clero para que não faça negócio com o dom sacerdotal e convidou os fiéis de todo mundo a reacender o fogo do amor e a caridade a partir de Jesus Crucificado.

Por outro lado, o Papa criticou “o fogo ateado por interesses que destroem, como o que devastou recentemente a Amazónia, não é o do Evangelho”, alimentando, de algum modo, a narrativa de Macron sobre a responsabilidade do governo brasileiro nos incêndios florestais. 

                                                                                     
A FORÇA DO SILÊNCIO

Duas manifestações populares marcaram a semana que antecedeu a abertura do Sínodo da Amazônia. Um rosário silencioso no sábado, dia 28 de setembro, foi convocado pela Fundação Lepanto, instituição católica e em nada similar às fundações internacionais que conhecemos. Os fiéis clamaram silenciosamente pela intercessão de São Miguel Arcanjo para o Sínodo da Amazônia, a fim de que os santos anjos defendam a Igreja dos maus espíritos.

O segundo momento ocorreu no último dia 5, quando católicos reuniram-se no largo João XXIII para rezar um terço pela Igreja. Os dois demonstram que o Sínodo sobre a Amazônia é preocupação da igreja em Roma e no mundo.







MESA REDONDA REPLETA DE CRÍTICAS


Na última sexta (4/out), o grupo católico Voice of the Family organizou o evento Our Church – reformed or deformed? [Nossa Igreja - reformada ou deformada?]. Questões críticas para e sobre a Igreja e a família foram analisadas por diversos especialistas de todo o mundo à luz do Sínodo para a Amazônia. Foram realizadas observações críticas ao Documento de Trabalho, aos padres sinodais que coadunam com este texto repleto de problemas e, alguns palestrantes, principalmente americanos, centraram suas críticas no Papa Francisco.

O evento contou com a presença do historiador italiano Roberto De Mattei,  do jornal Corrispondeza Romana, o doutor em teologia Taylor Marshall e dos seguintes jornalistas católicos: os americanos Michael Matt, do site The Remnant, John-Henry Westen, do LifeSiteNews, e Michael Voris, do portal Church Militant; também palestraram a francesa Jeanne Smits e José Antonio Ureta, da TFP francesa. 

Houve um desacordo cordial entre o Sr. Ureta e o Sr. Voris a respeito do Papa. Michael Voris abriu seu discurso pedindo que Francisco renunciasse seu papado, como seu antecessor Bento XVI, porque, segundo ele, o Papa é o grande responsável por esse Sínodo e pelo agravamento dos problemas na Igreja. Ureta, por sua vez, discordou dizendo que três papas complicariam ainda mais a situação apostólica da Igreja, pois além de envergonha-la ainda mais, os problemas não seriam resolvidos de imediato. Temos de rezar, jejuar e lutar com o Papa pela Igreja, terminou José Ureta.

O destaque especial da noite foi a fala da jornalista francesa Jeanne Smits, que apresentou uma defesa magistral sobre o sacerdócio celibatário, focando suas críticas nos pontos do Documento de Trabalho do Sínodo que sugerem a ordenação de mulheres para o sacerdócio. Ela terminou, sob aplausos, alertando para uma possível dominação do paganismo sobre a tradição católica.
O professor e historiador Roberto De Mattei apontou que vemos hoje "o confronto entre duas igrejas”, uma tradicional e fiel à Igreja de dois mil anos e outra que poderia ser chamada de “igreja amazônica”, que teria traído sua fé e aberto demais as portas para o inimigo e religiões pagãs.

De fato, o que Os Leigos têm visto em Roma nestes dias aponta exatamente para isto. Cerimônias pagãs realizadas em locais católicos é grave. Muito grave.

O PAPA DOS ÍNDIOS

Os alertas que nosso leigo Bernardo Küster fez em seus vídeos estão se concretizando. Na última sexta-feira, dia 4, o Papa recebeu nos jardins do Vaticano um grupo de índios da Amazônia, entre eles vários brancos europeus, para plantar uma azinheira, consagrar o Sínodo a São Francisco de Assis, rezar e ouvir um discurso de Francisco. Tudo organizado, é claro, pela Rede Eclesial Pan-Amazônica, de Dom Cláudio Hummes, o ideólogo do Sínodo.


Tudo quase aconteceu como planejado se não fosse a ciranda cirandinha pagã a deus Tupã e a adoração à falsa deusa Terra, Pachamama, realizada em círculo pelos “índios” justamente na frente do Papa, que recebeu deles anel de tucum, um ídolo pagão da Mãe Terra e um colar indígena. Francisco ficou desconfortável com as oferendas pagãs e logo se desfez delas, entregando-as ao seu mordomo. Não sabemos por que Francisco ficou desconfortável - a imprensa vaticana sequer ousou falar no assunto. Em vez de encerrar o confuso evento com o discurso programado, o Papa terminou com um Pai Nosso modesto e foi-se embora em seu Ford Focus movido a combustível fóssil. 

Não se sabe o quanto o Papa Francisco sabia daquilo tudo antecipadamente e se de fato autorizou aquela barbárie no coração do cristianismo, mas uma pergunta aterroriza os leigos: por que foi permitido que aquilo tivesse começo, meio e fim?



A PAJELANÇA DO BISPO

Dom Delson, arcebispo da Paraíba, participou de uma tremenda pajelança durante a preparação do Sínodo da Amazônia, em João Pessoa, no último dia 25 de setembro. Tudo ocorreu, para vergonha da Paraíba, em volta de Nossa Senhora e sob a organização da REPAM, de Dom Cláudio, mais queimado que foguete de São João. O bispo bailou com fiéis e índios seminus cantando "Ô, Tabajara nessa terra de Tupã!" Haja desagravo.

O TEXTO A SER DESTRUÍDO

Na abertura dos trabalhos do Sínodo da Amazônia, o Papa Francisco, que dormiu durante a fala do cardeal Baldisseri, afirmou que o Instrumentum Laboris, documento herético que baseia as discussões do Sínodo, "é um texto mártir, destinado a ser destruído". Seria uma fala animadora se Francisco não tivesse dito que é desse texto que se iniciam as discussões, inspiradas pelo Espírito Santo. Rezemos para que ouçam o Espírito e não a ONU.



IMPORTANTE!
PRIMEIRAS COLETIVAS DE IMPRENSA 
– DESTAQUES –

Tivemos apenas duas coletivas de imprensa até agora, dias 7 e 8 de outubro. Eis alguns destaques picantes.

DETALHE: uma coletiva de imprensa dentro do Vaticano e com um cardeal (da teologia da libertação), Pedro Barreto, não começou sequer com um Pai Nosso ou uma Ave Maria. Lamentável.

Irmã Alba Castillo, MML, sobre a atuação das mulheres na Amazônia e usando anel de tucum, disse que, a partir do batismo, mulheres são sacerdotes, reis e profetas. Disse ela: "muitas vezes aconteceu que tivemos [as mulheres] de escutar confissão". E continuou: "cá entre nós, em pessoas doentes e moribundas, cremos que Deus Pai atua aí." Irmã Alba insinuou diversas vezes a necessidade de se ampliar o sacerdócio também para as mulheres. Se a irmã ouviu confissão e absolveu, incorreu em movito de excomunhão. "Têje" avisada.

Esse discurso nada católico ressoa tanto o Instrumento Laboris quanto a fala de Dom Cláudio Hummes na abertura da 1ª Congregação Geral do Sínodo.

De Mons. David Martinez de Aguirre Guinea, OP, (Peru) apenas ouvimos a palavras "escutar, escutar e escutar" dezenas de vezes. A impressão que se tem quando se ouve essa gente que fala pelos índios é que são só ouvidos. Na verdade, só tem boca para falar em nome dos índios. Até agora nenhum índio falou publicamente. Os Leigos lembram que a palavra escutar para essa gente quer dizer ceder, ceder e ceder.

Paolo Ruffini, prefeito do decastéreo das comunicações do Vaticano, explicou que foi discutido entre os padres e peritos sinodais a questão dos católicos de 1ª e de 2ª classe, respectivamente os que têm acesso frequente à Eucaristia e os que têm pouco acesso. Deixou no ar a questão de homens casados ordenados.

É um tempo de escuta, disse padre Giacomo. Levantou-se NOVAMENTE a demanda dos indígenas de ordenar homens casados (i viri probati, em latim) e diáconos locais temporais. O tema da inculturação voltou às discussões de hoje cedo na sala sinodal. 

"Aprecio muito o Sínodo para a Amazônia”, disse Victoria Lucia Tauli-Corpuz, relatora especial da ONU sobre direitos das populações indígenas. Bom, se representantes da ONU estão animados, é um alerta para os católicos de todo o mudo se preocuparem.

O Cardeal peruano Pedro Barreto, da teologia da libertação e da REPAM deu um show! Disse que “temos de reconhecer a sabedoria ancestral dos povos indígenas... de todos os povos originários de todo o mundo" e que “a sabedoria ancestral tem algo que vincula o Sínodo com o Papa Francisco.” Sem dúvida. O prelado peruano ainda confessou ter sido evangelizado pelos indígenas. Talvez por isto seu catolicismo seja tão débil.

Num ímpeto de ira, rapidamente contido, Cardeal Barreto negou veementemente a existência de infanticídio entre os indígenas nos dias de hoje, que isso sequer deve ser mencionado. Hoje, são mais de 20 tribos com essa prática, segundo os estudos de Seregatte e Silva, 2017. Barreto quase gritou para negar o fato inconteste.

É do Brasil! Moema Miranda, assessora tupiniquim da REPAM, falou em "fim do mundo e fim da humanidade" anunciados, segundo ela, pelo Papa Francisco. Mencionou o clichê cansado do "sistema integrado que é a Terra", a tal teoria de Gaia. Falou daquela história ridícula da fumaça amazônica que viajou até a capital de São Paulo para escurecer o dia.


O martírio do bispo Sardinha, 1556.

A tal sabedoria ancestral dos indígenas, defendida sem restrições pelo Cardeal Barreto, não impediu os índios da tribo Caetés de matarem e comerem o primeiro bispo do Brasil, Dom Pero Fernandes Sardinha, em julho em 1556. Que recepção, não?! Mesmo assim a Igreja insistiu e salvou muitos dos canibais. O assunto é proibido no Sínodo.

Com informações de Os Leigos
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