«Tende [...] as lâmpadas acesas»

O que temos de fazer para vencer a fraqueza da alma? Existem dois meios para tal: a oração e o desprendimento de si mesmo.

O Senhor Jesus recomenda-nos que estejamos vigilantes. Temos de estar vigilantes se queremos que o nosso coração seja puro, mas temos de estar vigilantes na paz, para que o nosso coração seja tocado.
Porque ele pode ser tocado por coisas boas ou por coisas más, interior ou exteriormente. Portanto, temos de saber estar vigilantes.
A inspiração de Deus é, de ordinário, uma graça discreta: não devemos rejeitá-la [...]; se não tivermos o coração atento, a graça retira-se.
A inspiração divina caracteriza-se por uma particular precisão; tal como o escritor conduz a sua pluma, assim a graça de Deus conduz a alma. Procuremos pois atingir um maior recolhimento interior.
O Senhor quer que tenhamos desejo de O amar. A alma que se mantém vigilante apercebe-se de que cai e de que, por si própria, não consegue atingir aquele propósito; por isso, sente necessidade da oração.
A súplica fundamenta-se na certeza de que nada podemos fazer por nós próprios, mas Deus tudo pode. A oração é necessária para obtermos luz e força.

Por São Maximiliano Maria Kolbe

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