Dom Taveira Corrêa: Sínodo Amazônico mais evangelização e menos ambientalismo


Dom Alberto Taveira Corrêa, arcebispo de Belém, não acredita que as expectativas dos setores da Igreja na Alemanha a respeito da aprovação e ordenação de homens casados ​​sejam atendidas no Sínodo da Amazônia. O arcebispo também alertou para o perigo de radicalização da justa preocupação pela preservação da natureza.

Em entrevista ao "Die Tagespost", o arcebispo aborda algumas das propostas dos setores modernistas da Igreja na Alemanha e lembra que o Papa Francisco reafirmou que não haverá ordenação de mulheres e que "o celibato sacerdotal está fora de questão".

Sobre a ordenação de homens casados, o arcebispo de Belém, Dom Taveira acredita que essa questão desempenha um papel mais importante na Alemanha do que na Amazônia. Ele também lembra que, embora a ordenação de "viri probati" pudesse ser aprovada doutrinariamente, muitas dúvidas e dificuldades surgiriam: «Como seriam formados esses ministros? Quanto tempo duraria o seu treinamento? Como eles serviriam suas famílias?

Quanto à possível instrumentalização do sínodo por setores da Igreja da Europa Central, o arcebispo pede "que o sínodo e nós bispos trabalhem em vez de atender a idéias pré-fabricadas".

Quanto ao "Instrumentum Laboris", o arcebispo assegura que tudo o que ele indica não precisa ser realizado. Por exemplo, garante que não apoie o "ambientalismo", como aparece no texto. Dom Taveira Corrêa vê "uma radicalização da justa preocupação de preservar a natureza". E, acima de tudo, ele espera que o Sínodo revitalize a evangelização na Amazônia. A Igreja deve se concentrar em "converter as pessoas em Cristo e levar uma vida sacramental".

Fonte: InfoCatólica

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