São Pedro Thomas 1305 – 1366
Pedro Thomas nasceu em 1305 em Salimaso, diocese de Sarlat na França.
Seus pais eram muito pobres. Ainda muito criança, abraçou a vida do Carmelo.
Embora dotado de poucas qualidades físicas, alcançou um alto grau de sabedoria
e santidade. Foi procurador Geral da Ordem do Carmo. Seus serviços foram muito
úteis para a Igreja, tanto a latina como a oriental.
Enquanto era Procurador-Geral da Ordem, por volta de 1351,
alguns autores mencionam que ele recebeu da Virgem Maria a promessa
perpetuidade da Ordem. Aqueles anos foram ruins para toda a Europa devido a
“Peste Negra” que assolou a Europa.
São Pedro Tomás foi co-fundador da Faculdade de Teologia na Universidade de
Bolonha. Os papas e reis o encomendaram a empreitadas nada fáceis, que desempenhou
com muita dedicação e apreço. Em 1354, Inocêncio IV o nomeou bispo das dioceses de Patti e Lipari, no Reino da Sicília. Ele foi enviado papal muitas vezes para fortalecer a paz e a união das igrejas orientais. Ele foi transferido para o bispado de Coron, no Peloponeso, e serviu como legado papal para o Oriente. Em 1363, tornou-se arcebispo de Creta e, um ano depois, o patriarca latino de Constantinopla.
Ele se tornou famoso como o apóstolo da unidade da Igreja. Ele morreu em Famagusta, Chipre, em 6 de janeiro de 1366. Seu culto foi finalmente aprovado pelo papa Urbano VII em 1628.
Também se distinguiu como um pregador e confessor admirável, que comovia os corações mais endurecidos. Foi um grande pacificador de príncipes e reis e também dos “ecumênicos”, cujos quais, muitos voltaram a Igreja.
Também se distinguiu como um pregador e confessor admirável, que comovia os corações mais endurecidos. Foi um grande pacificador de príncipes e reis e também dos “ecumênicos”, cujos quais, muitos voltaram a Igreja.
Embora sendo Bispo e Patriarca, sempre que podia vivia nos
conventos da Ordem e era estrita a sua observância. Muitas vezes levanta-se a
meia noite para rezar as orações matinais e ficava em oração até a manhã
seguinte. Ao final de sua vida, ele pode dizer: “Para graça de Deus, desde a
minha profissão na Ordem, por nenhuma razão eu deixei de rezar o ofício
completo”.
Sendo legado pontifício na Terra Santa, os sarracenos
decretaram seu martírio: “Minha alegria, disse ele, seria derramar meu sangue
no mesmo local do meu Redentor dos homens.” “Reduzido a pele e ossos”, em
6/1/1365, cheio de méritos, expirou no convento carmelita de Famagusta. Seu
culto foi confirmado pelo Papa Paulo V em 1609.
Sua Espiritualidade
São Pedro tanto amou a Virgem Maria, mas que parecia que
leva o seu nome escrito no coração. Com razão se pode dizer que esse amor era
singular e sua extraordinária devoção a Maria foi o centro de toda sua vida e o
Norte de todas as suas ações, a alavanca com a qual muitos obstáculos foram
removidos do seu caminho. Apesar de sua própria vida ativa, ele poderia
escrever, segundo a tradição, um tratado, em nome da Imaculada Conceição e
vários volumes de sermões. O segredo desta atividade é encontrado em seu fervor
e intensa vida de oração e penitência.
Ele mesmo confessara que seu conhecimento dos livros santos
não se devia ao seu estudo mas as luzes que Deus lhe comunicava nas celebrações
da Santa Missa e do Ofício Divino. Como autêntico carmelita, nunca deixou de
vestir seu hábito e escapulário, ou mesmo ao dormir nem sendo bispo.
Vivia muito intensamente o ponto da regra carmelita que
propõe “Meditar dia e noite na lei do Senhor”, ocupando sem interrupção a mente
e o coração em Deus de modo que todas as ações brotem da contemplação.
Sua mensagem
Que o amor que Jesus nos encorajem a amá-lo. Que copiemos o
seu amor filial a Maria e o amor pela Igreja se despertem em cada um de nós, e que
chegue o dia da total união das Igrejas.
Oração
Senhor, nosso Deus, que infundiste em seu Bispo S. Pedro Tomás a força do seu
Espírito de promover a paz e a unidade dos cristãos, concedei que, pela sua
intercessão. guardemos íntegro o dom da fé e busquemos o caminho para uma
verdadeira paz. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do
Espírito Santo. Amém.
Memorial litúrgico: 8 de janeiro