1 Tessalonicenses 4, 13-17

 Os falecidos, na vinda do Senhor 

¹³ Irmãos, não queremos deixar-vos na ignorância a respeito dos mortos, para que não fiqueis tristes como os outros, que não têm esperança. ¹⁴ Com efeito, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, cremos igualmente que Deus, por meio de Jesus, com ele conduzirá os que adormeceram. ¹⁵ Eis o que temos a vos dizer, de acordo com a palavra do Senhor: nós, os vivos, os que ficarmos em vida até a vinda do Senhor, não passaremos à frente dos que tiverem morrido. ¹⁶ Pois o Senhor mes­mo, à voz do arcanjo e ao som da trombeta de Deus, descerá do céu. E então ressus­citarão, em primeiro lugar, os que morreram em Cristo; ¹⁷ depois, nós, os vivos, que ainda estivermos em vida, seremos arrebatados, junto com eles, sobre as nuvens, ao encontro­ do Senhor, nos ares. E, assim, estaremos sem­pre com o Senhor. 

Devemos orar para os moribundos

Durante o Processo Apostólico em Toulouse, a irmã Agnes compartilhou que um dia Santa Elisabeth disse à sua prioresa: “Quando o fim chegar, você não estará lá para segurar minha mão”.

“Nossa Senhora estará lá”, disse Madre Germaine, “e é ela quem vai estender a mão para você”.

“Sim, é verdade”, respondeu Elisabeth. “Janua Cæli [Maria, Portão do Céu] certamente deixará a pequena Laudem Gloriæ passar.”

Que hora solene eu alcancei! Há algo inspirador no mundo além. Parecia que já vivia ali muito tempo, mas é o desconhecido ... Oh, como devemos rezar pelos moribundos! Eu ficaria feliz em passar a minha eternidade ao lado deles, para ajudá-los, pois a morte tem algo de assustador! ... Quanto a mim, embora desligada de tudo, sinto algo indefinível: algo da justiça e da santidade de Deus. Tenho consciência de que a morte é um castigo e me sinto tão pouco, tão carente de méritos! Como os moribundos precisam ser encorajados! ...

“O amor! Amar!” ela gritou, depois de um de seus ataques ruins. “Tu sabes se eu Te amo; se desejo ver-Te; Tu também sabes como estou sofrendo. No entanto, trinta, quarenta anos, se Tu quiseres! Estou pronta. Gaste todas as minhas posses para a Tua glória. Que ela destile, gota a gota, por Tua Igreja!”

Ó Santa Elisabeth!

Em seu grande amor a Deus,

Você sempre esteve tão perto

às necessidades dos seus amigos.

Agora, no céu,

Face a face com o Senhor,

Intervenha perto dele

para as necessidades que recomendamos a você.

(Faça o seu pedido)

Ensina-nos como permanecer,

no amor e na fé,

com a Santíssima Trindade

no fundo de nossos corações.

Ensina-nos como irradiar o amor de Deus

entre os homens, no nosso dia a dia

assim como fizeste você mesma,

para que possamos ser um louvor da glória de Deus.

Pai-Nosso…

(ore lentamente, “esteja ciente de que você está com Ele”)

Glória ao Pai…

(três vezes, em louvor à Trindade inabitada).

Todas as referências das escrituras nesta novena são da Bíblia Sagrada CNBB (2002), acessada a partir do site da Bíblia Clerus.

Elizabeth of the Trinity, S 2003, The Complete Works of Elizabeth of the Trinity volume 2: Letters from Carmel, traduzido do francês por Nash, A, ICS Publications, Washington DC.