A sepultura de Jesus. Maria Santíssima desolada
Das 4 às 5 da tarde

Mas, ó milagre! Enquanto parecia
que estava morta com Jesus, ouço a sua voz trêmula e interrompida pelos
soluços, que diz: “Meu Filho amado, o único alívio que me restava e que
diminuía as minhas dores, era a Tua santíssima Humanidade. Podia me lançar sobre
estas chagas, adorando-as e beijando-as. Agora, até disto sou impedida, porque
é assim que o Querer Divino quer, e eu aceito. Mas Tu sabes, Filho, que quero e
não consigo. Só o pensar em me separar de Ti, já me deixa sem forças e sem
vida. Por favor, ó Filho, para ter vida e força para me separar, permite-me que
permaneça totalmente sepultada em Ti e que faça minha a Tua vida, Tuas dores,
Tuas reparações e tudo aquilo que Tu és. Ah, só uma troca de vida, entre mim e
Ti, poderá dar-me força para fazer o sacrifício de me separar de Ti!”
Minha Mãe, com decisão, vejo-te
acariciar, de novo, aqueles membros e encostar a tua cabeça à de Jesus; ao
beijá-la, encerras nela os teus pensamentos e fazes teus os Seus espinhos, Seus
pensamentos aflitos e ofendidos e tudo aquilo que sofreu na Sua santíssima
cabeça. Oh, como quererias animar a inteligência de Jesus com a tua, para
poderes dar vida por vida! Ao fazeres teus os pensamentos e os espinhos de
Jesus, começaste a viver de novo.
Mãe dolorosa, vejo que beijas os
olhos fechados de Jesus e sinto uma dor profunda ao ver que Jesus já não te
olha. Quantas vezes os Seus olhares te enchiam do Paraíso e te faziam passar da
morte para a vida. E, agora, percebendo que não és observada, sentes que estás
prestes a morrer! Por isso, nos olhos de Jesus deixas os teus e tomas para ti
os Seus, as Suas lágrimas e amarguras ao ver as ofensas das criaturas, os
inumeráveis insultos e desprezos.
Mas vejo, minha Mãe trespassada,
que beijas os Seus santíssimos ouvidos; O chamas e voltas a chamá-Lo, dizendo:
“Meu Filho, é possível que já não me escutas? Tu que prestavas atenção ao menor
dos meus gestos? E agora choro, chamo-Te e não me ouves? Ah, o amor é o tirano
mais cruel! Tu eras para mim, mais que a minha própria vida. E agora deverei
sobreviver a tanta dor? Por isso, ó Filho, deixo o meu ouvido no Teu e tomo
para mim aquilo que padeceu o Teu santíssimo ouvido, o eco de todas as ofensas
que nele ressoava. Só isto me pode dar vida: Tuas penas, Tuas dores”. E,
enquanto dizes isto, a dor e a angústia de teu Coração são tão fortes, que
perdes a voz e emudeces. Minha pobre Mãe! Minha pobre Mãe! Como tenho compaixão
de ti! Quantas mortes cruéis padeces!
Mas o Querer Divino impõe-se e
reanima-te. Tu olhas o santíssimo rosto de Jesus, beija-o e exclamas: “Adorado
Filho, como estás desfigurado! Ah, estás tão irreconhecível que se o amor não
me dissesse que é meu Filho, minha vida, meu tudo, já não Te reconheceria! Tua
beleza transformou-se em deformidade, a Tua face em inchaços. A luz e a graça
do Teu rosto, tamanhas a ponto que, ver-Te e ficar radiante eram a mesma coisa,
mudou-se em palidez de morte, ó amado Filho. Filho, como estás destruído! Que
horrenda mutilação o pecado provocou aos Teus santíssimos membros! Ah, como a
Tua Mãe inseparável gostaria de Te devolver a Tua beleza primeira! Quero fundir
o meu rosto no Teu e fazer meu o Teu, com as bofetadas, os escarros, os
desprezos e tudo o que sofreste no Teu santíssimo rosto. Ah, Filho! Se me
queres viva, dá-me as Tuas dores, se não, eu morro!”
Tua dor é tanta, que te sufoca,
tira-te a palavra e permaneces como morta diante do rosto de Jesus. Pobre Mãe,
como tenho compaixão de ti! Meus Anjos, vinde aliviar a minha Mãe! Sua dor é
imensa, inunda-a, sufoca-a e nela não há mais vida nem força. Mas o Querer
Divino, rompendo estas ondas, devolve-lhe a vida.
Aproxima-te da boca de Jesus e,
beijando-a, sentes os teus lábios amargurarem com o fel que tanto amargou a Sua
boca e, soluçando, continuas: “Ó Filho, diz uma última palavra à Tua Mãe. Será
possível que não poderei mais ouvir a Tua voz? Todas as palavras que me
disseste durante a vida, como tantas flechas, ferem o meu coração de dor e de
amor. E, agora, vendo-Te sem voz, colocam-se novamente em movimento no meu
coração dilacerado, provocam-me muitas mortes e, à viva força, desejariam
arrancar-Te uma última palavra Tua. Mas não a conseguindo, angustiam-me e me
dizem: ‘Já não O escutarás, não ouvirás mais a Sua doce pronúncia, a melodia de
Sua palavra criadora!’. Quantas palavras pronunciava, quantos Paraísos criavas
em mim. Ah, o meu Paraíso terminou e só terei amarguras! Ah, Filho, quero
dar-Te a minha língua para animar a Tua. Dá-me o que Tu padeceste na Tua
santíssima boca, a amargura do fel, a Tua sede ardente, as Tuas reparações e
preces. E, ouvindo assim, a Tua voz por meio destas, minha dor será mais suportável,
e a Tua Mãe poderá viver mediante as Tuas dores.”
Mãe dolorosa, vejo que te
apressas, porque quem está ao teu redor quer fechar o sepulcro e, de repente,
colocas as mãos de Jesus entre as tuas, beija-as, aperta-as ao teu Coração e,
colocando as tuas mãos nas Suas, tomas para ti as dores e os trespasses daquelas
santíssimas mãos. Depois, chegas aos pés de Jesus, olhando a dilaceração cruel
que os pregos Lhes provocaram e, enquanto ali depões os teus, tomas para ti
aquelas chagas e Te ofereces, no lugar de Jesus, para correr até os pecadores,
para arrancá-los do Inferno.
Mãe aflita, vejo que dás o último
adeus ao Coração trespassado de Jesus. Aqui, fazes uma pausa. É o último
assalto ao teu Coração maternal. Sentes que teu Coração é arrancado do teu
peito, pela força do amor e da dor e, por ele mesmo, foge para colocar-se,
então, no santíssimo Coração de Jesus. E, vendo-te sem Coração, tu te apressas
para receber no teu o Seu sacratíssimo Coração, Seu amor rejeitado por tantas
criaturas, os inúmeros desejos ardentes deixados de realizar devido às suas
ingratidões, as dores e os trespasses daquele santíssimo Coração, que te
conservarão crucificada durante toda a tua vida. E, olhando a grande chaga,
beija-a, saboreando o seu sangue e, sentindo em ti a vida de Jesus, tens a
força de realizar a triste separação. Depois, abraçando-O, permites que
coloquem a pedra do sepulcro.
Minha Mãe dolorosa, chorando,
rogo-te para que, agora, não permitas que Jesus seja afastado do nosso olhar.
Espera que, antes, recolha-me em Jesus, para receber em mim a Sua vida. Se tu
que és a Imaculada, toda santa, a cheia de graça, não podes viver sem Jesus,
muito menos eu, que sou fraco, miserável, repleto de pecados. Como posso viver
sem Jesus? Mãe dolorosa, não me deixes sozinho, leva-me contigo, mas antes,
depõe-me totalmente em Jesus, esvazia-me de tudo para poder inserir Jesus
inteiro em mim, como o puseste em Ti. Começa por mim a tarefa maternal que
Jesus te confiou na cruz e, penetrando no teu Coração materno a minha pobreza
extrema, com as tuas próprias mãos enclausura-me totalmente em Jesus.
Encerra em minha mente os
pensamentos de Jesus, a fim de que nenhum outro pensamento entre em mim. Veda
os olhos de Jesus nos meus, a fim de que nunca possam fugir ao meu olhar, e o
Seu ouvido no meu, para que sempre o acolha e em tudo faça a Sua santíssima
Vontade. Depõe a Sua Vontade na minha a fim de que, admirando-O tão desfigurado
por amor a mim, eu O ame, me compadeça d’Ele e repare. Une a Sua língua na
minha, para que eu fale, reze e ensine com a língua de Jesus. Coloca as Suas
mãos nas minhas, para que cada movimento que faça e cada obra que realize
receba vida das obras e das ações de Jesus; coloca os seus pés nos meus, a fim
de que cada um dos meus passos seja, para as outras criaturas, uma vida de
salvação, de força e de zelo.
E agora, minha Mãe aflita,
permite-me que beije o Coração de Jesus e absorva o Seu preciosíssimo sangue, e
tu recolhendo o Coração de Jesus no meu, possa eu viver do Seu amor, de Seus
desejos e das Suas penas. Enfim, toma a fria mão direita de Jesus, a fim de que
me dê a última bênção.
A pedra fecha o sepulcro e tu,
angustiada, beija-O e, chorando, tu Lhe dás o último adeus e vais embora. Mas a
tua dor é tanta que, em certos momentos, ficas paralisada e gelada. Minha Mãe
trespassada, contigo digo adeus a Jesus e, chorando, quero compadecer-me de ti
e acompanhar-te em tua triste desolação. Desejo colocar-me ao teu lado para te
dar, a cada um dos teus suspiros, respiros e sofrimentos, uma palavra de
conforto, um olhar de compaixão. Recolherei as tuas lágrimas e te sustentarei
em meus braços, caso te veja desfalecer.
Mas vejo que és obrigada a
regressar a Jerusalém pelo caminho por onde vieste. Depois de dares alguns
passos, já te encontras diante da cruz, na qual Jesus tanto sofreu e depois
morreu. Corres a abraçá-la e, vendo-te manchada de sangue, renovam-se no teu
Coração, um por um, os sofrimentos que Jesus nela padeceu; e, não podendo
conter a tua dor, exclamas entre soluços:
“Ó cruz, por que foste tão cruel
com o meu Filho? Ah, em nada o poupaste! Que mal te fez? A mim, Mãe dolorosa,
não me permitiste que lhe desse nem sequer um gole de água quando o pedia. E,
para matar a Sua sede, deste-lhe fel e vinagre! Sinto o meu coração trespassado
desfazer-se em água; gostaria de o ter aproximado de Seus lábios para Lhe
saciar a sede e sofri ao ser afastada. Ó cruz, cruel sim, mas santa, porque
foste divinizada e santificada pelo contato com o meu Filho! Pela crueldade que
usaste para com Ele, dá-lhe, em troca, compaixão pelos pobres mortais e pelas
dores que sofreu sobre ti; alcança graça e força para as almas que sofrem, a
fim de que nenhuma delas se perca por causa de tribulações e cruzes. As almas
custam-me muito; custam-me a vida de um Filho Deus, e eu, como corredentora e
Mãe, uno-as a ti, ó cruz!”
E beijando-a e voltando a
beijá-la, partes. Pobre Mãe, quanta compaixão tenho de ti! A cada passo e
encontro surgem novas dores que, crescendo na sua imensidade e tornando-se mais
amargas, inundam-te, afogam-te e, a cada instante, sentes que estás para morrer.
E eis que já chegastes no lugar onde, pela manhã, tu O encontraste exausto
debaixo do enorme peso da cruz, derramando sangue e com um feixe de espinhos na
cabeça a qual, ao bater-se contra a cruz, penetravam profundamente
provocando-Lhe dores mortais a cada empurrão. O olhar de Jesus, cruzando-se com
o teu, buscava piedade, mas os soldados, para impedir-vos este alívio,
empurraram-no provocando a sua queda e um novo derramamento de sangue. Tu vês o
terreno impregnado de sangue, lanças-te ao chão e, enquanto beijas aquele
sangue, ouço que dizes: “Meus Anjos, vinde fazer guarda a este sangue, a fim de
que não seja pisada nem profanada sequer uma só gota.”
Mãe dolorosa, deixa que te dê a
mão para erguer-te e aliviar-te, porque, vendo o sangue de Jesus, perdes a
força. Assim que caminhas, logo encontras novas dores; em toda a parte vês
traços de sangue, recordas as dores de Jesus e depois apressas o passo e te
recolhes no Cenáculo. Também eu me recolho no Cenáculo, mas o meu Cenáculo é o
santíssimo Coração de Jesus e dali quero chegar a ti para fazer-te companhia
nesta hora de triste desolação. O meu coração não suporta deixar-te sozinha em
tanto sofrimento.
Mas sinto-me trespassado ao ver
que, assim que movimentas a cabeça, sentes penetrarem em ti os espinhos que
tomaste de Jesus, as pontadas de todos os nossos pecados de pensamento que,
penetrando até nos teus olhos, te fazem chorar lágrimas de sangue. E tendo nos
teus olhos os olhos de Jesus, diante do teu olhar passam todas as ofensas das
criaturas. Como ficas amargurada com isto! Como compreendes bem o que Jesus
sofreu, tendo em ti as suas próprias dores! Mas uma dor não espera pela outra.
Quando escutas, ficas ensurdecida pelo eco das vozes das criaturas e pela
variedade destas ofensas que, chegando ao teu Coração, te perfuram, enquanto tu
repetes: “Filho, como sofreste!”
Mãe desolada, quanta compaixão
tenho de ti! Permite-me enxugar o teu rosto molhado de lágrimas e de sangue.
Mas recuo ao vê-lo todo inchado, irreconhecível e pálido, de uma palidez
mortal. Compreendo: são os maus tratos de Jesus que assumiste, os quais te
fazem sofrer de tal modo que, quando moves os lábios em oração ou quando
respiras com o teu peito em chamas, sentes o hálito amargo e os lábios secos
pela sede de Jesus. Pobre Mãe, como tenho compaixão de ti! As tuas dores
aumentam cada vez mais e, tomando tuas mãos nas minhas, vejo que estão
trespassadas pelos pregos. É nas mãos que sentes a dor e vês os homicídios, as
traições, os sacrifícios e todas as obras perversas, que repetem os golpes,
alargando as chagas e tornando-as cada vez mais dolorosas. Quanta compaixão
tenho de ti! És a verdadeira Mãe crucificada, de tal forma que nem sequer os
pés ficam sem os pregos. Aliás, tu não só sentes serem pregados, mas como que
dilacerados por tantos passos iníquos e pelas almas que vão para o Inferno. E
tu corres para perto delas, para que não caiam nas chamas infernais.
Mas isto não é tudo, Mãe
trespassada. Todas as tuas dores reunidas fazem eco no teu Coração e o
trespassam, não com sete espadas, mas com milhares de espadas; além do mais,
tendo em ti o Divino Coração de Jesus que contém todos os corações, e cuja
palpitação envolve as palpitações de todos, assim que palpita, diz: “Almas!
Amor!”. E na tua palpitação: “Almas!”, sentes todos os pecados fluírem na tua
palpitação e te sentes condenada à morte. E na palpitação: “Amor!”, sentes
receber a vida. Deste modo, tu te encontras em contínuo ato de morte e de vida.
Mãe crucificada, olhando-te tenho
compaixão de ti e das tuas dores; elas são indescritíveis. Gostaria de
transformar meu ser em língua e voz para compadecer-me de ti, mas o meu
compadecimento nada é diante de tanta dor. Por isso, chamo os Anjos, a própria
Santíssima Trindade, e rezo para que coloquem, à tua volta, suas harmonias,
suas satisfações e sua beleza, para abrandar e compadecer-se das tuas dores
intensas. Que te amparem em seus braços e te paguem com amor todos os teus
sofrimentos.
E agora, desolada Mãe,
agradeço-te em nome de todos, por tudo o que sofreste e peço-te, por tua triste
desolação, que me assistas no momento de minha morte. Quando estiver sozinho e
abandonado por todos, no meio de mil ânsias e temores, vem retribuir-me a
companhia que tantas vezes te fiz durante a vida. Vem assistir-me, coloca-me ao
teu lado e afugenta o inimigo. Purifica a minha alma com tuas lágrimas,
cobre-me com o sangue de Jesus, reveste-me com os seus méritos. Embeleza-me e
cura-me com tuas dores e com todas as penas e obras de Jesus e, em virtude
delas, faz desaparecer todos os meus pecados, concedendo-me o perdão total. E,
ao expirar, recebe-me em teus braços, abriga-me debaixo de teu manto,
esconde-me do olhar do inimigo, leva-me depressa para o Céu e deposita-me nos
braços de Jesus. Estamos entendidos, minha querida Mãe?
E agora, peço-te que faças
companhia a todos os agonizantes, em retribuição à companhia que te fiz hoje.
Sê a Mãe de todos. São momentos extremos e necessitam de grandes auxílios. Por
isso, não negues a ninguém o teu cuidado maternal.
Uma última palavra: ao deixar-te,
peço-te que me introduzas no sacratíssimo Coração de Jesus e tu, minha Mãe das
dores, sê minha sentinela a fim de que Jesus não me tire daí, e eu, mesmo que
queira, não possa sair. Por isso, beijo a tua mão materna; e tu, abençoa-me.
Nos cum prole pia, benedicat
Virgo Maria! Com seu piedoso Filho, abençoa-nos, Virgem Maria!
Reflexões e práticas
Jesus é sepultado. Uma pedra
guarda-O e impede que a Mãe volte a admirar o seu Filho. E nós, escondemo-nos
do olhar das criaturas, somos indiferentes se todos nos esquecem? Nas coisas
santas, permanecemos indiferentes, com aquela santa indiferença que não nos faz
transgredir nada? No abandono total de Jesus, vencemos tudo com a santa
indiferença que nos leva continuamente até Ele? E com nossa perseverança,
fazemos uma suave corrente para O atrair a nós? Nosso olhar está sepultado no
olhar de Jesus, de forma a olharmos somente aquilo que Jesus quer? Nossa voz
está sepultada na voz de Jesus de tal forma que, se quisermos falar, só falamos
com a língua de Jesus? Nossos passos estão sepultados nos Seus, de modo que,
quando caminhamos, fiquem os sinais, não dos nossos, mas dos passos de Jesus? E
o nosso coração está sepultado no de Jesus, para poder amar e desejar, como o
Seu Coração ama e deseja?
Minha Mãe, quando Jesus, para o
bem da minha alma, esconde-se de mim, concede-me a graça que tu possuías na
privação d’Ele, a fim de que eu Lhe possa dar toda a glória que Lhe deste,
quando Ele foi deposto no Sepulcro.
Ó Jesus, quero rezar com Tua voz
e, assim como Tua voz penetrava nos Céus e se repercutia nas vozes de todos,
assim a minha, prestando honra à Tua própria voz, chegue também nos Céus para
Te dar a glória e o amor da Tua própria palavra.
Meu Jesus, meu coração palpita,
mas não estou feliz se não me fazes palpitar com o Teu Coração e, com a Tua
palpitação, amarei como Tu amas. Eu irei Te dar o amor de todas as criaturas e
haverá um só grito: “Amor, Amor!…”
Ó meu Jesus, faz honra a Ti mesmo
e, em tudo aquilo que eu faço, coloca o selo do Teu próprio poder, do Teu amor
e da Tua glória!